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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


O “Bravo” Diogo Mainardi

Cada vez que leio os artigos escritos pelo Sr. Diogo Mainard, fico estarrecido com o que ele escreve. Antes do PT chegar ao governo, apreciava os seus comentários. Mas de 2003 em diante, ele só sabe escrever sobre uma única coisa, o presidente Lula.

Seus comentários são recheados de expressões grosseiras, (como chamar o presidente de Anta) de ordem de desrespeito ao chefe do estado.

Fico torcendo para que no fundo ele não pense realmente da forma como transpõe para os seus textos a sua “visão critica”.

Que exemplo esse pai dará aos seus filhos com relação a sua pátria? Será que falar da maneira desrespeitosa como ele trata Luiz Inácio da Silva, não é considerado desrespeito com a pátria? Um filho pode desrespeitar o seu pai? Um empregado pode insultar o seu chefe?

Conheço algumas pessoas, sem nenhum pingo de opinião própria, mas carregados de muito preconceito camuflado, que adoram as criticas do Mainardi. Na realidade esses comentários são feitos sob encomenda para eles.

Aqui no Brasil ele faz isso à vontade, queria o ver fazer isso na Venezuela. Será que o nosso bravo colunista teria coragem de falar mal do presidente, chamando de anta, comparando o com um animal selvagem, falando até de abatê-lo? Por que ele não diz que o mesmo Lula que ele tenta chamar atenção com os seus xingamentos, não fez no Brasil como o seu colega chefe de estado. Não venha dizer que as “instituições” não permitiriam. Ou seja: Mainardi se vale de um beneficio, a lei de liberdade de expressão, para poder falar o que quiser.

O que o Lula ganharia falando mal do Diogo? Óbvio que nada. Até porque na função que ele ocupa não precisa disso. Agora façamos a pergunta ao contrário. O que acontece? A resposta não será a mesma.

Na ultima edição da Veja (25 de fevereiro, pag. 101) em seu artigo, ele disse se sentir atacado metaforicamente, pelo chimpanzé Travis, aquele chimpanzé que atacou ferozmente a amiga da dona a alguns dias atrás nos EUA, quando lê algo sobre o presidente da República.

Nunca vi tamanha baixeza e falta de senso critico verdadeiro por parte de um colunista.

Quando li a coluna do Mainardi, logo me lembrei de outro caso triste que ocorreu nesse ano de 2009. Lembrei-me de Paula Oliveira, a advogada brasileira que escreveu em seu próprio corpo palavras de ordem de racismo, segregação e intolerância. Pobre mulher. O que a levou a fazer aquilo consigo mesma? Pobre do Diogo. O que o leva a escrever não em seu corpo, mas nas páginas de uma revista, um texto carregado de disparates.

As palavras desse jornalista, já não são mais de descontentamento com o governo em questão, mas sim com relação à figura do presidente.

Que se dane se o país, apesar de alguns desacertos, esta caminhando. O negócio é falar do presidente, humilhá-lo, mostrar que Lula não é como ele, e nunca será.

Em outro trecho o colunista diz: “em 2010 ele sairá de cima de nós. A imensa carga de irracionalidade com a qual ele acometeu a política poderá ser abatida.” O colunista da Veja, mais uma vez compara metaforicamente (subestimando o leitor) o presidente com o animal abatido.

Olha, não sei o porquê do Diogo se sentir tão incomodado com a presença do “proletário” no poder. Acredito que no fundo ele até torça para uma reviravolta, e o congresso finalmente aprove o terceiro mandato do Lula, por que se o Lula sair do governo, tanto o Mainardi quanto o Azevedo (Reinaldo) não terão mais o que escrever.

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